16 de jan. de 2008

Um filme para não se ver.

Zeitgeist é o filme que “eles” não querem que você veja.

Um filme perturbador, que coloca em xeque grandes mitos construídos na história.

Um filme que contesta o cristianismo.

Um filme com a coragem de afirmar (e com diversas provas) que os ataques de 11/09 foram planejados pelo governo norte-americano, em uma “operação de bandeira falsa com a pretensão de angariar fundos para um novo nível de Imperialismo”.

Um filme que aponta a imprensa como o principal meio para se construir um monstruoso vilão: o terrorismo.

Um filme que é um verdadeiro atentado contra a mentira.

Zeitgeist é o filme que “eles” não querem que você veja.

Mesmo assim, a obra, lançada para a internet, tem milhões de acessos e já é o filme online mais assistido em toda a história.

Algumas reflexões tratadas em Zeitsgeist são abordadas de forma semelhante no livro “Showrnalismo”, de José Arbex Jr. Outro excelente manifesto que coloca muitas pulgas atrás de nossas orelhas.

Zeitsgeist e Showrnalismo são duas boas maneiras de se encontrar sentido em questões intrigantes a respeito das nossas fontes diárias de informação. São obras que trazem à mente aquela intrigante pergunta: “Será?”.

“Eles” não querem que você veja Zeitgeist. Mas, se ainda assim você quiser ver e entender melhor quem são “eles”, clique aqui e assista com legendas em português.

10 de jan. de 2008

CEP 20000. O lapso coca-cólico.

Texto do CEP 20000 - Centro de Experimentação Poética, Rio de Janeiro, ano 2000


É impossível um lapso coca-cólico!

Quando é que alguém diria: "como é mesmo no nome daquele refrigerante"?
"Aquele preto, parecido com a PEPSI...".

Nunca! Seria imperdoável.

Você pode esquecer a luz acesa, a idade do seu pai. O que era mesmo?
Tudo bem, aceitável. Mas o lapso coca-cólico está em extinção.

Existem coisas que não podem ser magoadas.

Mas bem.
Tem gente que a gente conhece a um tempão, e nada!
E tem gente que a gente mal conheceu e sente como se fosse a um tempão.
Você sabe, não é? O meu negócio é rotular, destravar no interior. Não existem coincidências. Existem, sim, N formas de se dizer a mesma coisa.

Se dizer a mesma coisa existem formas N.
Formas de se dizer existem N a mesma coisa, mesma se coisas N de se dizer formas existem.

Tudo é muito previsível, por exemplo: morte do Roberto Carlos.
Manchetes como: “O trono está vago”.
Ou: “O Rei está morto. Viva o Rei!”.

Ou quando da pós-liberação do jogo no Brasil, o surgimento de uma nova Las Vegas no Mato Grosso.

Deixe-me em paz. Eu nasci ontem demais.

CEP 20000. A vida anda passando a mão em mim.

Texto do CEP 20000 - Centro de Experimentação Poética, Rio de Janeiro, ano 2000.

Eu acho que a vida anda passando a mão em mim.
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim!

Eu acho que a vida anda passando...
Acho que a vida anda passando.
Acho que a vida anda.
A vida anda em mim.
A vida anda.

Acho que há vida em mim.
Há vida em mim.
Anda passando.
Acho que a vida anda passando.
A vida anda passando a mão em mim.

E por falar em sexo, quem anda me comendo é o tempo.
Se bem que já faz tempo, mas eu escondia porque ele me pegava à força.
E por trás.

Até que, um dia, resolvi encará-lo de frente e disse:
Tempo, se você tem que me comer, que seja com meu consentimento.
E me olhando nos olhos.

Eu acho que eu ganhei o tempo.
De lá pra cá, ele tem sido bom comigo.

Dizem que ando até remoçando.